REITORIA ITINERANTE – Ações para EAD, jogos estudantis e aperfeiçoamento do registro acadêmico estão entre os encaminhamentos da 1ª edição

por Sheneville Cunha de Araújo publicado 15/09/2022 15h05, última modificação 17/09/2022 15h40
A partir das demandas colhidas nos diálogos realizados nos campi, possíveis medidas e resoluções serão trabalhadas pela equipe da Reitoria do IFRR
REITORIA ITINERANTE – Ações para EAD, jogos estudantis e aperfeiçoamento do registro acadêmico estão entre os encaminhamentos da 1ª edição

Do início de agosto ao início de setembro, integrantes da gestão do IFRR visitaram todos os campi da instituição, levando prestação de contas e colhendo informações sobre o funcionamento das unidades de ensino

Encerrada a visita aos cinco campi do IFRR, a equipe de gestão do instituto, por meio do projeto Reitoria Itinerante, edição 2022, organiza agora as demandas e as impressões colhidas para possíveis providências e resoluções.

Entre as principais medidas a serem encaminhadas estão a revisão dos programas de fomento a projetos de extensão para contemplar também a oferta de bolsas a estudantes da educação a distância (demanda do Campus Amajari); e a organização de uma comissão para proposições de um regulamento da política institucional dos jogos estudantis (demanda do Campus Boa Vista).



Além disso, foi identificada, entre as necessidades mais urgentes, a de realização de auditoria nos registros acadêmicos da instituição, visando à verificação do módulo eletrônico de execução dessa atividade e possível aperfeiçoamento, por meio de treinamento, trabalho de padronização, propostas de convenções e boas práticas, sendo todas as ações alinhadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Para a reitora do IFRR, professora Nilra Jane Filgueiras, a 1ª edição de 2022 do Reitoria Itinerante colheu resultados positivos, visto que um dos compromissos da atual gestão é atuar de forma participativa e dialogada, e esses momentos propiciam maior proximidade com servidores e estudantes, auxiliando no cumprimento desse objetivo.


Esse primeiro Reitoria Itinerante desenvolveu atividades relacionadas à prestação de contas das ações realizadas pela gestão e promoveu diálogos com servidores e estudantes a fim de receber contribuições para o fortalecimento da gestão. E os resultados dessa ação vão para além da aproximação entre a Reitoria e os campi. Alguns pontos discutidos e trazidos pelas comunidades dos campi  envolvem orçamento, o que inviabiliza o pronto atendimento. No entanto, foram dadas respostas a todas as questões levantadas por servidores e estudantes, e realizados os devidos encaminhamentos das pautas que necessitam de ampliação das discussões”, explicou a reitora.

Ela esclareceu ainda que, no âmbito das providências, além das medidas citadas, entre outras em planejamento, deverá ser realizado um mapeamento dos fluxos de processos gerenciais do ensino para a adequação de grupos, de perfis e permissões de usuários no Sistema Unificado da Administração Pública (Suap) para refletirem a realidade do instituto.


“É interessante enfatizar que essa ação é importante tanto para a gestão quanto para a comunidade acadêmica, tendo em vista que proporciona a participação e o diálogo  com todos. Dessa forma, trabalhamos em conjunto para o fortalecimento do IFRR na Rede Federal e, sobretudo, da educação profissional em nosso estado”, declarou Nilra Jane.


Impressão nos campi


Nos campi, a ação foi considerada positiva, conforme a avaliação dos gestores das  unidades de ensino do IFRR, que foram visitadas do início do mês de agosto até este início do mês de setembro.


Para a diretora Eliana dos Santos, do Campus Avançado Bonfim, primeira unidade de ensino do IFRR a receber o Reitoria Itinerante, a ação foi importante para o alinhamento das ações entre a Reitoria e o campus.

“Avaliamos que o Reitoria Itinerante possibilita uma maior aproximação e interação dos servidores, dos objetivos, dos anseios e das demandas específicas desta unidade. Além disso, fortalece as ações institucionais integradoras e participativas e, com isso, atende, da melhor forma possível, às demandas da comunidade onde o campus está inserido”, comentou Eliana.


No Campus Boa Vista (CBV), a diretora-geral, professora Joseane Cortez, afirmou que a experiência foi significativa devido à aproximação com os campi. “Em se tratando do Campus Boa Vista, foi preciso um segundo dia dedicado à “fala da unidade de ensino”, tal a complexidade das demandas. Considero que esta primeira versão servirá de parâmetro para as novas edições, em que se poderão aprofundar temas e situações, cujas decisões podem ser construídas no coletivo”, observou.


O Campus Amajari foi o terceiro a receber a ação, e a diretora-geral da unidade, professora Pierlangela Cunha, disse que a iniciativa possibilitou que servidores e estudantes da unidade conhecessem e avaliassem o trabalho da equipe da Reitoria, assim como que a equipe conhecesse as dificuldades enfrentadas pelo campus, fazendo com que os diálogos para a resolução dos problemas existentes possam avançar de forma mais célere.

“Esperamos que iniciativas como esta sejam realizadas com mais frequência, pois precisamos estar alinhados para cumprir com a nossa missão institucional”, declarou a diretora.


No Campus Novo Paraíso (CNP), a ação também foi avaliada positivamente. “Com o Reitoria Itinerante foi possível que a equipe gestora pudesse ter uma maior proximidade com os problemas reais do campus e conhecer os anseios da comunidade acadêmica”, relatou a diretora-geral, professora Vanessa Rufino, esclarecendo também que compreende que a maioria das demandas apresentadas no campus depende de orçamento e da realização de concurso,  o que também necessita de recursos.


O Campus Boa Vista Zona Oeste foi o ambiente de encerramento da primeira edição do Reitoria Itinerante, e o diretor-geral da unidade de ensino, professor Isaac Sutil, avaliou o deslocamento da Reitoria para as outras unidades, ou seja, o fato de os gestores visitarem cada campus, como uma iniciativa importante para a administração do IFRR como um todo.


“Essa foi uma oportunidade efetiva para que as ações sejam cada vez mais participativas no sentido de dar conhecimento a todos e também de ouvir servidores e estudantes, que são o público-alvo das nossas ações administrativas. Então, avaliamos que esse trabalho  é significativo na medida em que proporciona condições para que tenhamos uma gestão cada vez mais transparente e democrática, de modo que todos tenham oportunidade de estar claramente sabendo das ações desenvolvidas e ainda contribuam com possíveis ações a serem realizadas”, disse o diretor.


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