PESQUISA EM SAÚDE – Resultado de pesquisa sobre riscos à saúde em corredoras de rua é publicado em revista científica

por Virginia publicado 17/09/2020 20h38, última modificação 17/09/2020 20h38
Os autores são os professores Marcelo Calixto Mineiro, Marcello da Silva Soares e Emanuel Alves de Moura, além da acadêmica do curso de Licenciatura em Educação Física, Melissa Dandara de Oliveira Duarte

As corridas de rua são uma prática bastante comum entre os esportistas para manter a forma e adquirir, sobretudo, resistência. Nos últimos anos, a modalidade ganhou muitos adeptos, mesmo entre os não atletas, e se popularizou pelo Brasil afora com a participação de centenas de pessoas nas corridas organizadas por diversas instituições. Mas engana-se quem acredita que uma simples corrida de rua não apresenta riscos à saúde do praticante. É o que comprova um estudo recentemente publicado por professores do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV/IFRR).

Os autores são os professores Marcelo Calixto Mineiro, Marcello da Silva Soares e Emanuel Alves de Moura, além da acadêmica do curso de Licenciatura em Educação Física, Melissa Dandara de Oliveira Duarte, que publicaram o artigo "Possíveis riscos à saúde em corredoras de rua de Boa Vista" no periódico Brazilian Applied Science Review (BASR), com classificação Qualis B3 pela Capes.

A pesquisa foi realizada em 2019, antes da pandemia.

Realizado em 2019 em Boa Vista, devido ao grande número de praticantes de caminhada e corrida de rua, principalmente mulheres não atletas, o estudo visou responder se essas mulheres estavam sujeitas a riscos à saúde relacionados à composição corporal e ao perfil somatotípico, uma técnica de classificação corporal. “Buscou-se identificar os possíveis riscos à saúde relacionados à composição corporal e ao perfil somatotípico de  corredoras de rua não atletas de idade entre 18 e 30 anos em nossa cidade. Um total de 20 voluntárias participaram da pesquisa, na qual se observou que a maioria das avaliadas possui o índice de massa corporal, o IMC, na faixa recomendável, mas, levando-se em consideração a relação cintura-quadril, percebeu-se que a maioria das participantes possui risco moderado em relação a riscos cardiovasculares. Além disso, 65% das corredoras não têm o acompanhamento de um profissional de Educação Física”, explicou Soares.

O professor acrescentou que esse tipo de ação é de fundamental importância para o curso de Educação Física e para o IFRR, pois cumpre o papel institucional no que se refere ao ensino, à pesquisa e à extensão, visto que o público-alvo foi uma parcela da comunidade externa. “Unimos os três eixos institucionais numa pesquisa extremamente relevante, diante da temática atual, e inserimos o aluno na busca de novas possibilidades, contribuindo para o aprimoramento do seu conhecimento. Nós, como professores, mediamos esse processo de evolução do acadêmico e de benefícios à comunidade de Roraima”, complementou Soares.

Os autores fazem parte do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física (Gepef) do CBV/IFRR.

Para acessar o artigo,  basta clicar no link a seguir:  

https://www.brazilianjournals.com/index.php/BASR/article/view/14361

 

Virginia Albuquerque
CCS/Campus Boa Vista
17/09/2020