IFRR celebrará protocolo de cooperação com a Receita Federal
Na manhã desta sexta-feira, dia 5, às 9 horas, na sala de reuniões da Reitoria, será assinado um protocolo de cooperação entre o IFRR e a Receita Federal, que visa à implementação de diversas ações conjuntas. Entre as ações que poderão ser desenvolvidas por meio da oficialização do acordo, está o UbVision, programa dirigido pelo coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação do Campus Boa Vista Centro (NIT-CBVC), professor Cristofe Rocha, e desenvolvido por acadêmicos do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Campus Boa Vista Centro (Tads-CBVC), pelo qual a Receita Federal demonstrou grande interesse.
UbVision – O programa constitui-se em um sistema que monitora e analisa o tráfego de veículos e possibilitará às diversas instituições responsáveis pela segurança da fronteira em Roraima o compartilhamento das informações obtidas pelo sistema para o aperfeiçoamento dos trabalhos desenvolvidos por elas. “O projeto foi iniciado no final de 2014, por meio de um projeto de iniciação científica, e já está consolidado no CBVC. Por causa do diferencial e ineditismo, teve grande aceitação pelas instituições envolvidas com vistas ao fortalecimento da segurança nas regiões de fronteira, em consonância com o Plano Estratégico de Defesa das Fronteiras, de responsabilidade do Exército Brasileiro. Nesse sentido, o projeto UbVision tem justamente essa proposta de participar desse plano estratégico, fazendo uma correlação das diversas fronteiras e traçando um modelo de operação, tendo em vista combater os ilícitos, sobretudo o crime de tráfico. Congrega uma série de tecnologias da computação aplicada, computação em nuvem, com o aproveitamento de experiências desenvolvidas na Coreia do Sul e nos Estados Unidos”, explicou Rocha.
Ainda segundo o professor, o convênio representa a possibilidade de implantação de um laboratório de computação ubíqua por meio do qual será possível o desenvolvimento de outras tecnologias com vistas ao melhoramento da segurança nas fronteiras. “Sinto-me orgulhoso de fazer parte desse projeto, inédito na história de Roraima, e destaco que os grandes beneficiados serão o IFRR, a sociedade e o Brasil, pois projetos como esses impulsionam o desenvolvimento científico e o progresso da educação”, disse.