Projeto Memórias da Vida Escolar apresenta relatos das experiências de egressos
Na última sexta-feira, 27, no auditório do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV-IFRR), foi realizada a primeira edição do projeto "Memórias da Vida Escolar: relato de experiências de egressos do curso Técnico em Eletrônica do IFRR", coordenado pelo professor Heitor Hermeson de Carvalho Rodrigues. O evento teve como alvo os alunos do 1.° ao 3.° ano de Eletrônica.
Os egressos falaram sobre suas vivências durante o curso, enfatizando curiosidades das aulas práticas, visitas técnicas e participações em programas de pesquisa e extensão, além de abordarem as perspectivas para a inserção no mercado de trabalho local, destacando os pontos positivos da carreira e também os aspectos negativos de um mercado ainda em ascensão e mais exigente quanto à capacidade técnica do egresso da área de eletrônica.
Segundo o professor Carvalho, uma das propostas principais do projeto é propiciar aos alunos uma reflexão sobre a futura carreira profissional e as diversas possibilidades de atuação. “O projeto visa, sobretudo, incentivá-los a tomar decisões, abraçar a carreira e sentir-se realizados na futura profissão. Outro foco é a motivação, pois determinados alunos se preocupam mais com a obtenção de notas do que com a aprendizagem e, nesse sentido, acabam não adquirindo o conhecimento necessário para se destacar num mercado tão incipiente e competitivo. Outra possibilidade é que alguns percebam que não estão na área desejada e optem por outra carreira enquanto há tempo. Enfim, a intenção é ajudá-los com essa troca de experiências”, explicou.
Nesse primeiro encontro, os alunos participaram dos relatos de experiências dos egressos Ítalo Cesar Rodrigues de Rosso, formado no curso de Eletrônica em 2017 e acadêmico do primeiro semestre de Engenharia Elétrica na UFRR; João Danilo Souto Maior Nogueira Neto, formado em Eletrotécnica em 2012, acadêmico do nono semestre de Engenharia Elétrica na UFRR e servidor do Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO), onde exerce o cargo de técnico em eletrotécnica; e Felipe da Costa Pereira, egresso do ano de 2015.
Felipe é o único desses egressos que não está atuando nem estudando na mesma área do curso que concluiu, mas afirma que, apesar disso, o fato de haver cursado o ensino técnico no IFRR fez toda a diferença em sua vida. “Optei por não seguir a carreira, no entanto reconheço que os anos em que passei no IFRR foram decisivos para a minha formação profissional e também pessoal. Aqui tive grandes referências para a minha formação, por exemplo, professores altamente comprometidos e envolvidos com pesquisas. Isso eleva a qualificação do corpo docente da instituição e consequentemente amplia as possibilidades de qualificação dos alunos”, relatou.