CAB certifica 23 alunos dos cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde e Agronegócio

por Virginia publicado 13/12/2018 19h55, última modificação 13/12/2018 19h58
A solenidade foi realizada na sede provisória do CAB, na Escola Estadual Argentina Castelo Branco.

Na última terça-feira, 11, no Campus Avançado Bonfim do Instituto Federal de Roraima (CAB-IFRR), ocorreu a solenidade de formatura de 23 alunos dos cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde e Agronegócio, ambos subsequentes ao ensino médio e na modalidade de Educação a Distância (EAD).

Os cursos subsequentes são destinados àquelas pessoas que já têm o ensino médio completo, mas desejam obter a formação técnica em área específica para ingressar de forma rápida no mercado de trabalho.

Esses dois profissionais são imprescindíveis ao contexto regional, que carece de pessoas qualificadas para contribuir para a promoção da qualidade de vida e saúde de comunidades do interior, bem como para orientar os processos agrícolas geradores de emprego e renda.

Perfil profissional – O agente comunitário de saúde (ACS) é um profissional que compõe a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica à saúde. Suas atividades transcendem o campo da saúde porque requerem atenção a múltiplos aspectos das condições de vida da população. O ACS deve mobilizar e articular conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos pelas situações de trabalho para realizar ações de orientação, acompanhamento e educação popular em saúde a partir de uma concepção de saúde como promoção da qualidade de vida e desenvolvimento da autonomia. Ele deve interagir com a equipe de trabalho, indivíduos, grupos sociais e populações.

Já o Técnico em Agronegócio é um profissional especializado na execução de procedimentos de gestão do agronegócio. Ele planeja e auxilia na organização e no controle das atividades pertinentes à área. Sua atuação não se limita aos processos internos de uma propriedade. Ele pode trabalhar em empresas comerciais, estabelecimentos agroindustriais, serviços de assistência técnica, extensão rural e pesquisa. 

EAD – O curso foi realizado graças às políticas de Educação a Distância implementadas pelo IFRR e executadas pelos seus campi, beneficiando os moradores dos municípios do interior, inclusive aqueles que vivem em vilas, vicinais e comunidades indígenas.

A EAD é uma área em ascensão na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e vem ganhando cada vez mais espaço, dada a proposta de interiorização da educação profissional, que tem como meta alcançar o maior número de pessoas nos locais mais distantes do Brasil.

Para a formanda do curso de ACS Savana Chris Teixeira Linhares, a conclusão do curso é a realização de um sonho. “Cada formando traz consigo um misto de sentimentos, seja pela realização de um sonho, seja pela oportunidade de conquistar a estabilidade financeira. Por tudo isso, pelos ensinamentos e experiências, agradecemos a todos que nos ensinaram e nos apoiaram”, disse.

Já para a formanda do curso Técnico em Agronegócio, Patrícia Vieira da Silva, o momento não é só despedida mas também de satisfação. “Hoje é um dia muito especial para todos nós, pois estamos aqui com nossos familiares, amigos e professores. Queremos dividir esta alegria e comemorar a conclusão de mais uma importante etapa em nossas vidas, a realização de mais um sonho”, contou.

Para a diretora-geral do CAB, professora Leila Márcia Ghedin, ao ofertar cursos voltados ao contexto regional, o Instituto Federal de Roraima cumpre sua missão institucional com excelência. “Com a formação destes 23 novos profissionais, o IFRR, por meio do CAB, alcança mais um importante resultado e cumpre a meta institucional de expandir a educação profissional. Queremos ressaltar a importância da EAD nesse processo de formação que contribui para que mais pessoas tenham acesso a um ensino técnico de qualidade”, destacou.

A reitora do IFRR, professora Sandra Mara de Paula Dias Botelho, falou sobre a importância de a instituição garantir estratégias de acesso, permanência e êxito, principalmente nos campi do interior, onde as condições de acesso são mais difíceis para aqueles que residem longe das sedes dos municípios. “Temos procurado investir em planejamento e estratégias que garantam o acesso, a permanência e o êxito de nossos estudantes, pois assim conseguiremos cumprir nossas metas, garantindo que todos tenham acesso ao ensino profissional. E este momento é importante para que vocês possam nos dar o retorno de nossos erros e acertos para que, assim, possamos implementar melhorias no ensino ofertado”, frisou.

A reitora finalizou seu discurso dizendo que o cenário da Rede EPT é um pouco preocupante, diante dos constantes cortes no orçamento, mas que a instituição continua trabalhando de forma integrada – Reitoria e campi – para dar continuação aos serviços ofertados.

 

Virginia Albuquerque
CCS/Campus Boa Vista
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